“Se já não tens felicidade a me dar… Muito bem: dai-me teu tormento.” (Lou Andreas-Salomé)

Para quem está curioso sobre o músico em Nietzsche este reblog pode satisfazer.

A CASA DE VIDRO

HINO À VIDA (1881)
de Lou Salomé

Tão certo quanto o amigo ama o amigo,
Também te amo, vida-enigma
Mesmo que em ti tenha exultado ou chorado,
mesmo que me tenhas dado prazer ou dor.

Eu te amo junto com teus pesares,
E mesmo que me devas destruir,
Desprender-me-ei de teus braços
Como o amigo se desprende do peito amigo.

Com toda força te abraço!
Deixa tuas chamas me inflamarem,
Deixa-me ainda no ardor da luta
Sondar mais fundo teu enigma.

Ser! Pensar milênios!
Fecha-me em teus braços:
Se já não tens felicidade a me dar
Muito bem: dai-me teu tormento.

* * * * *

PRIÈRE À LA VIE
(Trad. Dominique Miermont e Brigitte Verne)

“Certes, comme on aime un ami
Je t’aime, vie énigmatique
Que tu m’aies fait exulter ou pleurer,
Que tu m’aies apporté bonheur ou souffrance.

Je t’aime avec toute ta cruauté,
Et si tu dois…

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