O primeiro dia, 15, terá duas mesas de discussão.
A primeira, “Darcy semeia escolas” enfoca seu trabalho como educador, desde 1955, a colaboração com Anísio Teixeira, no governo JK e na criação da Universidade de Brasília, sua ação mesmo nos tempos de exílio, a concepção e implantação dos Centros Integrados de Educação Pública (Cieps), ao lado de Leonel Brizola, no Rio de Janeiro e, no Senado, na Lei de Diretrizes e Bases da Educação.
A segunda, o debate “Os fazimentos de Darcy” cuida da sua ação na academia; na militância política; na vida pública; e na criação de espaços e equipamentos públicos como o Sambódromo, Memorial da América Latina, Memorial dos Povos Indígenas, a UnB, a Universidade do Norte Fluminense e outros, dentro e fora doBrasil.
No dia seguinte, “Darcy em prosa e verso”, discute seus livros e trabalhos, nos campos da etnologia e da antropologia além dos quatro romances, entre eles “Maíra” que completa 40 anos de seu lançamento. À tarde, “Darcy dos índios” vai abordar sua longa e apaixonada convivência com os índios Kadiwéu, no sul do Mato Grosso, e os índios Urubu-Kaapor, na floresta amazônica e sua paixão eterna em entender e defender os povos e a matriz cultural dos mais legítimos brasileiros.
Acho que vale a pena assistir o debate e ler os artigos.
Darcy é um paradigma de político que faria muito bem na atual conjuntura mas que parece impossível de ser engendrado hoje nestes tempos tão bicudos…
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